top of page
Capture d’écran 2020-03-13 à 10.45.02.

Julie PEIFFER

6, 09m, Crue de la Seine

EXPO

EN LIGNE

11h53 © Julie Peiffer

Série: 6,09 m - Crue de la Seine - Paris, 2016

6, 09 m - Crue de la Seine

Fotografias: Julie Peiffer

Série réalisée à Paris, la nuit du 3 au 4 juin 2016.

11 h 49. Panique à Paris, la Seine déborde. Elle culmine com 6,09 m. L'eau zèbre le quai du metro et une brume pesante envolvente le coeur de cette ville dont les contours deviennent flous. Dix minutos suficientes à la photographe pour saisir l'atmosphère d'une nuit si particulière.

Julie Peiffer

Julie Peiffer sempre foi fotógrafa. Mesmo quando ela tinha apenas os olhos para a câmera. Não é por acaso que as primeiras imagens que ela transmitiu em sua página do Facebook foram inicialmente agrupadas sob o título "No meu olho (#DansMonOeil)».

De sua mãe, Julie guarda a regra, o limite, a estruturação e a estrutura. De seu pai, o movimento, a jornada fora do campo e o transbordamento. É do lado dessa estética - o confronto educacional sensorial e sua alquimia, tanto quanto seu contraste, que buscamos o que anima, no sentido latino do termo, o olhar de Julie.

Da criança que ela era e que posava ansiosamente. Nesse mundo do qual uma parte estava escondida, para protegê-la, ela já questionava as portas adultas, despertando todas as curiosidades.

Do afastamento, da abstração, nasceu o questionamento, o jogo entre sombra e luz, esse vocabulário primordial da fotografia, que depois alimentou "frequentando" a obra de Man Ray, de Eugène Atget ou André Kertész, entre tantos outros.

O olhar de quem hoje lê a nossa urbanidade, o nosso hic e nunc, levanta o ponto de interrogação, expõe o ritmo, a pontuação, "nas entrelinhas".

O olhar de quem consegue revelar a obviedade, finalmente exposto, invisível como para os transeuntes, muito ocupados com as nossas próprias vidas, no seio das nossas cidades insones, no seio das nossas vidas, os nossos corpos, os lavados por muitas chuvas e tempestades.

bottom of page